Longa-metragem

A trilha sonora de uma vida. Cris (Selton Mello), um jovem artista que ainda tenta encontrar seu lugar no difícil mundo das artes, consegue do governo brasileiro autorização especial para ficar um mês em uma estação de pesquisa internacional isolada, cercada por nada além de gelo. Seu objetivo é preparar uma exposição misturando música e fotografia. Cris irá contra seus próprios conceitos e valores definidos, ao passar tempo com outros pesquisadores descobrindo o PLANETA TERRA de uma perspectiva nunca vista. Este choque fará com que a evolução deste jovem artista mude a sua vida para sempre.
Para o conceito imagético deste projeto sobre ética e humanismo decidimos por uma luz minimalista. Um conceito Franciscano que levou 6 meses para ser dogmatizado.
A luz: 40 painéis de luz foram projetados e construídos para mimetizar o dia nublado. Nas noturnas apagávamos o céu e ascendíamos as luzes de serviço da base que haviam sido previamente posicionadas e coloridas.
Os efeitos: Todo o perímetro de 1.100m2 do estúdio era coberto com pano azul para que depois fossem inseridos o horizonte e o céu. Tudo foi pensado da melhor forma para ajudar os efeitos, luzes suaves, horizontes escondidos para que não víssemos a junção CGI/analógico...
A ótica: Em termos de ótica decidimos por lentes anamorficas pela textura, aberrações e principalmente pelo motivo de estarmos, a maior parte do tempo, enclausurados em minúsculos containers e assim teríamos que sempre usar lentes muito abertas oque, nas lentes esféricas, dita obrigatoriamente muitas distorções óticas cômicas que deveriam ser evitadas a todo custo.